Há mais de seis anos eu fiz tudo o que podia para acabar com as dores no quadril. Minha artrose começou em 2011. Eu dançava tango, bolero, e me apresentava com um grupo em vários lugares – fomos até a Buenos Aires. No fim daquele ano, começaram as dores fortes e eu não podia parar as apresentações. Para conseguir dançar, aplicava injeções, ácido hialurônico e todos os remédios que você imaginar tomei. Em 2012 fiz um procedimento  experimental com “células-tronco”, mas não deu certo. A doença é progressiva e as dores começaram a ficar piores. Parei de dançar.

Cheguei à depressão e só chorava, sem encontrar solução para o meu problema. Você se sente cada vez pior. Em um desses dias, eu estava desesperada chorando até tarde da noite. Comecei a procurar uma ajuda na internet. Peguei o Ipad e fui analisando formas alternativas à cirurgia. Foi quando caí na técnica Via Anterior – AMIS, e vi um vídeo em um hospital francês. O maquinário usado na cirurgia me chamou a atenção. Busquei saber a referência no Brasil e deixei um recado para o médico que estava cadastrado nesse site europeu. Pronto: era o Dr. Marco Aurélio.

Com apendas uma consulta, eu já estava decidida a fazer a cirurgia. Vi uma paciente que estava andando 24h depois da operação, e isso me convenceu. Fui de olhos fechados. No momento tem oito dias que fiz a cirurgia. Percebi que o corte é mínimo, um terço do corte da operação normal, e essa técnica exige menos pontos também. Outra coisa muito importante: o pós-operatório é maravilhoso. Tenho uma conhecida que fez a mesma cirurgia e ela não teve uma recuperação tão fácil quanto a minha. Em dois meses ela ainda não consegue andar naturalmente.

Mexer com a mobilidade de uma pessoa é mexer com a vida dela. Eu não estava fazendo mais nada, não estava vivendo. Não saía mais de casa, não andava, não fazia sexo, entrar no carro era aos poucos, e num carro baixo nem pensar! Tenho 60 anos, mas parecia ter 100. Agora até no banho sinto que já consigo fazer movimentos que não conseguia. É viver de novo.

M.F.R., 60 anos

FALE CONOSCO

Você pode entrar em contato pelos telefones, redes sociais ou pode enviar uma mensagem