Elas raramente acontecem, mas podem surgir, já que toda cirurgia traz riscos. Prevenir é sempre a melhor opção. Entre as principais complicações, estão:

  • Trombose: por ter os ossos manipulados e o corpo imobilizado após a cirurgia, o organismo tem o risco de passar por uma tromboembolia. Para prevenir, é importante andar e mobilizar o corpo o mais rápido possível, de preferência ainda no dia da cirurgia, além de usar meias elásticas de compressão e medicação para prevenir a formação de coágulos no sangue.
  • Infecção: as taxas são baixíssimas quando são seguidos os procedimentos de prevenção, com medicamentos antibióticos, técnica cirúrgica refinada e uma boa estrutura hospitalar. Mas uma infecção pode ocorrer, porque, em um procedimento cirúrgico, os ossos e articulações ficam expostos ao ambiente externo. Para prevenir, o médico deve optar por uma técnica cirúrgica rigorosa e estéril, fazer uma boa avaliação das condições do paciente antes da cirurgia e orientar uso de antibióticos profiláticos (a fim de evitar eventuais infecções).

Se surgirem sinais como febre alta e contínua, alterações da ferida cirúrgica com presença de secreção em moderada ou grande dificuldade, a melhor forma de tratar rapidamente as complicações é avisar o médico.

Mas fique tranquilo: essas complicações são bem conhecidas e muito raras, especialmente quando todas as medidas de prevenção são adotadas. A taxa de sucesso dessa cirurgia, nas condições ideais, é acima de 95%. Ou seja, é um procedimento bastante seguro e confiável.