O Impacto Femoro Acetabular (IFA) é uma doença mais comum em corredores ou em quem faz esportes que exigem mais flexão e rotação dos quadris, como o tênis, o futebol e as artes marciais. Mas a doença não acomete só atletas, claro.

As lesões podem ocorrer após um trauma, como a luxação de quadril. Ou lentamente, quando há desgaste e rompimento de fibras, causado por repetição das atividades de impacto. A longo prazo, o Impacto Femoro Acetabular é uma condição que evolui e pode trazer a artrose.

A doença ocorre quando há uma alteração do formato e do funcionamento mecânico do quadril, ou seja, quando há um deslizamento anormal entre o fêmur e o acetábulo, ossos do quadril. Isso pode levar, em longo prazo, a uma lesão do labrum acetabular, ou a uma lesão da cartilagem de revestimento.

Quais os sintomas do Impacto Femoro Acetabular? 

Em atividades rotineiras como entrar e sair do carro, levantar-se do sofá ou calçar sapatos, a pessoa sente uma fisgada ou sente como se o quadril travasse. Com o tempo, geralmente o paciente identifica esses travamentos e as posições que causam dor, e veja só: passa a evitar e limitar certos movimentos. Por isso, muita gente aprende a conviver com a dor e com a mobilidade reduzida, sem buscar tratamento. 

Tratamento do Impacto Femoro Acetabular

Medicamentos para aliviar a dor, mudança de atividade física e fisioterapia são geralmente as primeiras medidas que podem ser recomendadas pelo ortopedista. A maioria dos casos melhora com o tratamento não-cirúrgico. Mas, quando não há melhora, a cirurgia é necessária.

A artroscopia é geralmente uma solução segura, se houver indicação do ortopedista. Minha recomendação é: não subestime a dor. Busque ajuda de um médico que tenha experiência e trate antes que a doença provoque outras alterações na rotina.

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