Nasci e fui criado em uma cidade do interior de São Paulo. Passava as tardes praticando tênis de quadra e, de vem em quando, basquete – eu era o maior da turma.
Quando iniciei o colegial comecei a treinar karatê. Aos 15 anos, praticava de quatro a cinco vezes por semana e continuei assim até o final da faculdade de medicina e residência médica, quando me mudei para a capital, São Paulo.
Especializei-me em anestesia cardiovascular e atuo no Hcor há mais de 30 anos. Em meados de 2000 conheci o Dr. Marco Aurelio e tive a oportunidade de realizar anestesia para os pacientes dele. Dr Marco sempre me chamou atenção pela ética, educação e qualidade técnica como cirurgião ortopédico.
Devido ao meu trabalho como anestesista e coordenador médico do bloco cirúrgico do hospital, tenho uma rotina diária muito agitada, com várias horas do dia em pé. Mas sempre arrumava tempo para praticar exercício físico, apenas atividades em academia de ginástica e musculação, porque fiquei quase 20 anos sem lutar karatê.
Foi quando que, em 2018/19, tentei voltar a lutar, e comecei a sentir dor de pequena intensidade na região interna de coxa bilateral. Diagnostiquei como sendo “falta de exercício”. Parei com o treino e fui para academia desenvolver trabalho de ganho de massa magra.
As dores evoluíram, mas não levei a sério, até voltei a treinar, mas em meados de 2022 parei com atividade física por completo. Andava com limitação nos movimentos de quadril e tomava alguns analgésicos quando tirava férias e viajava.
Em março de 2023, realizei infiltração de quadril bilateral. Ganhei três meses de melhora na dor e mobilidade. Comecei a fazer pilates pensando em manter a musculatura para uma possível artroplastia.
Mas não demorou muito, em junho, parei com o pilates porque ao final do treinamento sentia bastante dor. Até pensava que era “longe demais” caminhar dois quarteirões para chegar à academia. Pensar em sair de casa para jantar, ir ao cinema ou praticar qualquer atividade ao ar livre era sofrimento na certa!
Então, em outubro, vou ao consultório do Dr. Marco Aurélio e programamos a cirurgia no quadril direito. Caminhava mancando bastante e usava analgésicos diariamente. Trabalhar e ficar em pé era um esforço físico muito grande.
Realizei a primeira cirurgia no quadril direito em janeiro de 2024. Operei pela manhã, saí do centro cirúrgico e fui para o apartamento. À tarde, eu já caminhava sem dor. Que alívio! Na terceira semana, voltei ao trabalho.
Ao final do primeiro mês de pós-operatório do quadril direito, o lado esquerdo dava sinais que iria deteriorar rapidamente. Combinei com o Dr. Marco Aurélio de operar quando completasse três meses da primeira cirurgia. Logo, operei o quadril esquerdo em maio de 2024.
Hoje, após sete meses da primeira cirurgia nem me lembro o que é dor e limitação.
Já me esqueci que tenho prótese bilateral de quadril.
Estou praticando atividade física em academia quatro vezes por semana, e também faço bike indoor em torno de 40km a 45km por semana. Além disso, subo e desço escadas no meu trabalho sem apresentar qualquer sintoma.
Posso dizer que a artroplastia total de quadril por via anterior, com um cirurgião de qualidade, como o Dr. Marco Aurélio, é o melhor tratamento para restabelecer a função da articulação. Recomendo.
Depoimento do Dr. Marcelo Alves Gonçalves