É uma dúvida bastante comum no consultório: “o que pode acontecer se eu não tratar a artrose?” Bem, a resposta começa por explicar o que é a artrose. Na verdade, todos nós passaremos em algum momento da vida pelo desgaste das cartilagens das articulações. É um processo natural e normal do envelhecimento humano, que ocorre ao longo das décadas de vida. Existem mais de 50 causas diferentes para artrose, ou seja, ela pode ocorrer por vários motivos.

Artrose é uma doença?

Mas a artrose só é considerada uma doença quando o desgaste é muito maior que o normal para aquela determinada idade. Isso faz com que a pessoa tenha limitação de movimentos e dores que impossibilitam fazer tarefas comuns. Quer um exemplo? Uma pessoa de 90 anos ter artrose é algo normal. O problema é uma pessoa com 40 anos ter um desgaste maior que o normal para essa faixa etária.

Vale dizer também que não existe nenhum tratamento no sentido de impedir que o desgaste da artrose progrida ou de forma a recuperar um desgaste que já aconteceu. Não existem remédios que recuperem ou retardem o desenvolvimento da artrose. Há suplementos que ajudam na nutrição da cartilagem, mas nenhum deles tem poder de retardar a ação da artrose.

Porém, é preciso ter um acompanhamento da doença. A artrose é uma condição progressiva. A tendência é que ela vá aumentando e degenerando ainda mais a articulação. Se a causa da artrose for por doença reumatológica, por exemplo, é preciso tratar a doença para evitar que a artrite ou a artrose piore.

O que fazer?

Para uma pessoa normal com começo de desgaste, o tratamento envolve manter a articulação ativa e a musculatura boa – isso é o que há de mais efetivo para manter a articulação saudável. Trabalhar mobilidade e força muscular a fim de gerar estabilidade para que não haja acidentes como quedas, por exemplo.

Tratar significa manter a musculatura boa, fortalecendo músculos e atuando na mobilidade. Ou mesmo, se ela estiver em grau avançado, avaliar, diante do médico, se está na hora de uma intervenção cirúrgica – a cirurgia (no quadril ou joelho) pode ser um caminho mais eficaz, mas só um médico poderá fazer a indicação certa. Não deixe o problema de lado!

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